A "Mudança para a Holanda" já aconteceu há alguns anos.
Hoje já tenho uma certa rotina mas, ainda, com algumas coisas novas... assim é a vida.

Muitas coisas aconteceram... nascimentos, amizades novas e fortes, outras frágeis e desfeitas.
E vai-se vivendo e aprendendo, ou não...afinal quem é perfeito? Eu tento...
E a vida ainda segue, meus caros, no "Vivendo aqui na Holanda"...
Seja bem vindo(a)!

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

A campainha

Pode parecer um comportamento totalmente antisocial e é mesmo: desligamos a nossa campainha.
Sabe, estava demais.
Outro dia cheguei a receber três pacotes, de uma vez, para diferentes vizinhos.
Já contei aqui a minha saga com certos entregadores.
A gente pensa no coitado do entregador, dele ter que voltar para fazer nova tentativa de entrega. Na camaradagem de receber um pacote para o seu vizinho e ver que cara ele tem quando vem buscar o seu pacote.
Mas eu me enchi. Não sou ponto de distribuição, não tenho nada a ver com o trabalho do entregador. A missão é dele e não minha.
A gota d'água se deu numa manhã, quando fazia o meu café. Eu prontinha, sossegada, louca para desfrutar do meu café da manhã quando toca a campainha. E sabe quando a campainha toca nervosa? - vocês já analisaram o toque da campainha, a intensidade quando é uma pessoa ou outra? Pois eu, sim! - e nervosa fiquei eu. 
E era o entregador para os meus vizinhos de porta. O detalhe é que os vizinhos estavam em casa. Aí eu me pergunto que se eles lá, que fizeram a compra, sabem que receberão um pacote, não estão nem aí, porque eu tenho que estar? Claro, eles sabem que o pacote vem parar aqui comigo. Muito cômodo. Me fiz de morta. Não abri. Não recebi pacote algum! E senti o gostinho prazeroso de ir à forra.
Para quê eu tenho que abrir a porta se não é assunto do meu interesse? E já viu campainha tocar numa hora boa? Não, é sempre numa hora imprópria! Sobe uma irritação.
E vocês pensam que o pessoal aqui abre a porta? Abre nada. Já reparei nisso. Ninguém tá nem aí.
Mas... justamente a vizinha folgada...bateu aqui...percebeu que a campainha não estava funcionando e me ligou no celular. De fato tínhamos saído.
Achei o cúmulo da insistência, pois não era nada de urgente. Ela apenas queria entregar uns pasteizinhos. Nessas horas eu penso: custa esperar a gente voltar e ver que estamos em casa? Eu não vou perseguir o meu vizinho porque ele não abriu a porta na hora que eu bati. Se queria entregar algo e não deu certo, azar o meu né e não o dela! Afinal ía sobrar mais pasteis para eles!
Eu sei, eu sei, ela só queria ser gentil, mas ligar no celular como quem precisa tirar o pai da forca...um pouco de exagero. Eu mesma já bati lá e ninguém veio abrir. Me descabelei, liguei atrás? Claro que não. Esperei por outra oportunidade.
Enfim...até segunda ordem, a campainha segue desligada.
Bom...agora entra uma semana de férias escolares...será uma semana tranquila para quem fica! Pelo menos, eu acho!
Boa férias para quem vai!

2 comentários:

rose disse...

Eliana vc é das minhas. Tenho horror de gente insistente. Ligam no telefone de casa, no celular, postam no zap, afff, me sinto perseguida!. Só de raiva ignoro tudo😁😁. Eu sou muito na minha. Vizinho chato, to fora. 👍💋💋

Analice disse...

Eu muitas vezes sou assim, corto o mal pela raiz. tolerância tem limites?