Continuando...

Como disseram que irá fazer no sol até o final da tarde, resolvi escovar o meu cabelo. 
É... de vez em quando é bom, né cuidar das madeixas, cair no glamour! rs
Porém, como o sol não apareceu, estou esperando "o cabelo esfriar"pra não perder todo o trabalho assim que eu sair na rua...buuuuáááá esta terra do vento e da chuva acaba com o glamour de qualquer um.
Só quero completar uma coisa do post anterior sobre o Keukenhof: uns dias antes comecei a ministrar um antialérgico e um spray nasal que foi levado na bolsa para ataques de espirros inesperados. 
Felizmente, nada me aconteceu. Andei bela e formosa pelas flores.
Quando criança, me lembro da primeira vez na vida em que pisei numa exposição de flores. Quando cheguei em casa, estava TODA empipocada e me coçando feito uma louca. Ninguém na época ligou os fatos da alergia ao pólen! 
Pois é, doces lembranças da infância.
O último feriado do ano na Holanda (agora só no Natal) foi o de Pentecostes, que não tem no Brasil -
Pentecostes é uma das celebraçőes mais importantes do calendário católico e, comemora, segundo esta crença, a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo e sobre Maria, sua mãe. O Pentecostes é celebrado 50 dias depois do domingo de Páscoa. O dia de Pentecostes ocorre no sétimo dia depois do dia da Ascensão de Jesus, que também é feriado na Holanda - 
foi extremamente frio e chuvoso. As trevas. O feriado de Pentecostes mais frio desde 1936. Pode isso? "Podeu" e nestas desistimos de fazer qualquer passeio.
Aqui a tradição da família seria irmos para o camping em Luxemburgo. A região que costumamos ficar é linda. Não acho ruim acampar, o que eu acho ruim é ter que levar as coisas de casa e ainda ter que cozinhar. Mas claro, antes, quem fazia tudo com os pés nas costas era a minha sogra. A gente nem via, a comida brotava do nada como num passe de mágica na mesa.  
Depois vieram as crianças que davam uma canseira na gente, o afastamento do meu cunhado, o problema de saúde da minha sogra e o ter que fazer as coisas...o povo esfriou e, este ano, ninguém sequer tocou no assunto. Bom, de qualquer forma, com o frio que fez, não seria nada proveitoso. Teve um ano também que mesmo com tudo planejado, tudo foi cancelado por causa do frio.
Conversando com uma das minhas cunhadas, sugeri que a gente deveria era ir para um hotel ou algum lugar que tivesse ao menos um restaurante por perto, pra gente não ter que pensar em cozinhar...afinal três diazinhos, tem que ser de folga total, não é mesmo?
E pra não dizer que foi de tudo ruim, fomos visitar a exposição de Buda em Leiden.
Eu estava curiosa porque para mim, de criança, o Buda sempre foi aquele senhor gordinho e barrigudinho e rezava a lenda que quem fazia um carinho na sua barriga, ficava rico! Eu tinha um certo medo daquela estatueta na sala da amiga da minha avó.
Por aqui a imagem de Buda é totalmente diferente.
Muito interessante. Muita coisa para ler, muitas curiosidades, história.
Porém o museu só fica aberto até às 17h e é preciso chegar cedo para poder ver tudo com calma. O que não aconteceu com a gente. Chegamos tarde, quase 14h e tivemos que correr e nem paramos para lanchar. Isso aliás, quebrou as minhas pernas. Saí do museu quase desmaiando de fome.
Mas por que chegamos tarde? Além do museu estar do outro lado do país, eu tinha passagens de trem promocionais, porém pela regra do bilhete só podíamos embarcar depois das 11h. Tá aí, quando comprei os bilhetes não prestei atenção neste detalhe, porque normalmente os bilhetes não têm este tipo de restrição. Há regras como embarcar depois das 9h em dias úteis e antes das 16h e ou depois das 18:30h. 

 Cada estátua aqui em que Buda tem uma posição, tem um significado: da esquerda para a direita, estátuas centrais: a cura, a meditação e a prece.

 

O museu inteiro é muito interessante, pois traz outras exposições da Indonésia, Japão, Coreia, Oceania, América do Norte, Central e Sul, ou seja, muitas coisas para ler e conhecer.
  Bom fim de semana!